domingo, 14 de fevereiro de 2010

O FATO QUE LIGOU GRAVATÁ A HISTÓRIA DO BRASIL

No dia 18 de fevereiro de 1926, o revolucionário tenente Cleto Câmpelo desembarcava de um trem, na Praça 10, com um grupo de civis por ele aglutinado. A idéia consistia em tomar as cadeias ou presídios e em troca da liberdade aumentar a tropa que, com certeza, daria um golpe na constituinte, mudando o então Presidente da República, Washinton Luiz.
Ao chegar na antiga cadeia de Gravatá, o Tenente Cleto Campelo abriu as celas, convocando os presos para seguirem com ele até o Sertão de Pernambuco.
Alguns tiros vindos da Rua Cleto Campelo tiraram a vida do jovem revolucionário e a revolução foi abortada. Não havendo liderança o golpe acabou melancolicamente, naquela tarde de 18 de fevereiro de 1926.
Um dos depoimentos mais importantes desse fato, foi relatado pelo gravataense José Lamartine e pelo farmacêutico Alfredo Sotero que testemunharam o desaparecimento da maior figura da revolução de 1926.
Fazem exatamente, 81 anos que aconteceu este fato ligando Gravatá a História do Brasil, embora sem comemoração e sem homenagens póstumas.
Quem desejar maiores informações deve recorrer a leitura do livro do historiador Alberto Frederico Lins, que, de maneira brilhante, enfatiza o trágico acontecimento.

Ricardo Carvalho

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