domingo, 27 de fevereiro de 2011

FESTA DA PAZ APRESENTA PERSONALIDADES

Durante a festa da Paz que aconteceu na AABB foram apresentadas 17 personalidades que durante vários meses participaram de movimentos sociais, estando a frente Terezinha Carvalho, que em breves palavras falou daquele movimento e na mesma ocasião apresentou as pessoas que trabalharam na consolidação do movimento. Entre outros, falaram o Comandante Ângelo, ex- Delegado de Polícia de Gravatá, Sr. Ricardo Cysneiros, Dra. Fernanda Nóbrega, Promotora da Comarca e outras figuras de maior relevância.

A festa foi comandada pelo mestre de cerimônia Josias Teles, tendo a cooperação de Tonho do Forró, Galeguinho do Forró, Expresso Jovem Guarda, com participação da cantora Aline, Zinho, Carlos Foester e Sargento Ezequiel, que se revezaram apresentando um monumental show. Este velho jornalista foi cumprimentado, entre outras personalidades, pelo Dr. Ricardo, Promotora Fernanda Nóbrega, casal Ricardo e Vera, Comissário Isnaldo, Dr. Vital Medeiros, João Vasconcelos, Primeira Dama e Secretária de Assistência Social, Sra. Dulce Brito e muitas outras pessoas presentes à festa da Paz.

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

GENTE QUE DIGNIFICA GRAVATÁ


PERSONALIDADES QUE FAZEM A HISTÓRIA DE GRAVATÁ

Histórias de pessoas que são destaque em nossa sociedade

Ricardo de Carvalho

Ricardo de Carvalho nasceu em Gravatá no dia 02 de setembro de 1933, na rua Pe. Joaquim Cavalcanti nº 79, é o caçula dos 12 filhos de João Paulino de Carvalho e de Severina Fernandina de Carvalho.

Teve em sua infância uma convivência intensa com seus pais, o que fez descobrir os valores familiares e religiosos nas relações diárias de pais e filhos, e de irmãos de diferentes idades.

Estudou no Grupo Escolar Capitão José Primo, Cleto Campelo e fez parte da primeira turma da Escola Devaldo Borges onde concluiu o ensino fundamental.

Desde criança fazia anotações sobre o que via e ouvia. Especialmente as relacionadas com as festas de Carnaval, ciclo junino, natalinas, de final de ano e as de Reis. Tais anotações passaram a ser um registro dos acontecimentos do cotidiano gravataense, das datas festivas e comemorativas. Os registros criaram vida nova, se fortaleceram nos textos que editava e publicava em jornais e nas transmissões do rádio.

Ainda adolescente se tornou correspondente de jornais do Recife, o que foi a rampa de lançamento para a sua vida de jornalismo. Gostava de descrever o que via, o que ouvia, e até o que cheirava. Escrever passou a ser sua paixão. Começou a publicar suas crônicas aos 18 anos de idade. Tudo que escrevia vinha da curiosidade, do bisbilhotar consentido, do olhar no olho, das boas idéias, do conhecer o cotidiano de alguns personagens da cidade.

Em encontros com os amigos cuja finalidade era incentivar os literatos da cidade e apresentar um ao outro seus trabalhos, um instante era mágico, o vislumbrar diariamente a jovem Maria Célia Soares – o grande amor de toda sua vida – que era funcionária do Cartório de Ofício Civil. Ele sempre fala que “Célia foi o melhor presente que ganhou por ter se enveredado pelo jornalismo”.

Após sete anos de namoro e de um noivado relâmpago de seis meses casou em 1970 com Célia, com quem teve três filhas: Jaqueline Soares de Carvalho (Advogada e Procuradora do Estado), Leila Soares de Carvalho (Médica e Cirurgiã) e Luciana Soares de Carvalho (Advogada e funcionária do Tribunal Regional do Trabalho).

Militante de jornalismo há quarenta e seis anos, Ricardo Carvalho diz que “alcançou todas as metas possíveis e imaginárias”, e que conseguiu reunir mais de duas mil matérias escritas. Dentre as inúmeras homenagens que recebeu na vida, ele destaca uma especial, de 1983, quando recebeu o reconhecimento da Academia Municipalista de Letras de Minas Gerais, por ter feito e publicado uma entrevista no Jornal de Gravatá a respeito de deficiências visuais.

Foi correspondente do Diário de Pernambuco e do Jornal do Commercio e colaborador de inúmeras publicações regionais como os jornais Vanguarda de Caruaru, Tribuna Gravataense, Momento Morenense, Timbaúba Jornal, Jornal de Bom Conselho, Jornal da Cidade, Jornal de Gravatá, Jornal Correio de Gravatá, A Voz de Pernambuco, Gazeta do Agreste, Folha do Agreste, Jornal de Surubim, Revista Total e Revista Portal do Interior, dentre outras.

Nas últimas quatro décadas e meia realizou coberturas jornalísticas de fatos importantes, entrevistou personalidades, fez matérias com figuras pitorescas, publicações de livros e revistas. Participou de atividades jornalísticas em Cuba, país que visitou para tratamento de Saúde. Tem trabalhos registrados na Biblioteca de Nova York, em Portugal e na Espanha.

Ricardo de Carvalho diz que seu “bem escrever” é algo de dentro pra fora, mas dois talentos são imprescindíveis a ele: a curiosidade e o talento pra contar.

Apesar de vir enfrentando nos últimos anos sérios problemas de visão, nunca deixou de trabalhar como jornalista, de escrever e gravar entrevistas e trabalhos, de produzir documentários importantes e de reunir acervos que marcaram o cotidiano nas últimas décadas da sua querida Gravatá. Na carência visual, sempre teve o apoio dos olhos de sua Célia, grande amor e companheira inseparável. Gravatá e o seu povo devem muito a Ricardo Carvalho.

Esta página será transformada em um livro a ser editado em 2012.

Pesquisa, texto e foto: Valéria de Fátima.