sábado, 27 de fevereiro de 2010

ANIVERSÁRIO DE ROSANE DE OLIVEIRA FERRAZ

Sábado dia 27 de fevereiro, aconteceu o aniversário da senhora Rosane de Oliveira Ferraz, esposa do escritor Geraldo de Sá Ferraz. O casal reuniu os amigos na residência da família em Gravatá no Prive Vila Amélia, o ambiente foi todo decorado em estilo carnavalesco, o cantor e músico gravataense Barbosa fez um show especial com músicas que reviveram os carnavais do passado, um repertório que agradou e encantou a todos os presentes. Na oportunidade, este jornalista fez uma saudação especial ao casal, representando a Academia de Letras e Artes de Gravatá falaram Terezinha Carvalho, Josias Teles e João Batista Gabu, familiares também usaram da palavra, as jovens Ana Paula e Monique filhas do casal usaram o microfone para homenagear sua mãe a aniversariante. Entre palavras e muita emoção, os presentes parabenizaram o casal. O Jornalista Tomaz de Aquino também membro da Academia de Letras marcou presença e fez a cobertura jornalística do aniversário. Além da boa música, um almoço regado a uma boa bebida fez parte do cardápio de aniversário de Rosane.

sábado, 20 de fevereiro de 2010

OS CARNAVAIS DO PASSADO

OS CARNAVAIS DO PASSADO

Ricardo Carvalho

Gravatá teve sim grandes carnavais, e nesta crônica quero fazer uma referencia especial ao Reinado de Momo, quero lembrar dos carnavais do passado, e nesta lembrança recordar daqueles que fizeram história como carnavalescos, recordar das figuras mais importantes, ou menos importantes dos carnavais de Gravatá, como num filme eu me recordo plenamente do Velho Izaú Ferreira, carnavalesco que esboçava toda sua alegria pelas ruas da cidade em nome do carnaval, Zé Belarmino Bezerra figura tradicional, uma referência da época, Alcides Melo, o velho Alcides que desfilava com as jovens e crianças pelas ruas de Gravatá cantando a música do bloco Mocidade Em Folia, aliás, o Mocidade era o retrato de Elias Torres e Manoel Pereira o maestro , a imagem nítida dos antigos carnavais de Gravatá, das troças, dos carnavais que participavam as famílias gravataenses: família nascimento e tantas outras que mantinha a tradição, que com seus nomes davam respeito a esta grande festa popular. Eram grandes e saudosos carnavais: dos confetes e serpentinas, de fantasias exuberantes. Ao escrever sobre esses encantos que só os carnavais do asado proporcionavam, vem a saudade, saudade de figuras populares como Bodinho o homem do funil, propagandista que falava sobre a festa carnvalesca nos quatro cantos da cidade, convidava as pessoas para participar, ele era o meio de comunicação da época, outras figuras pitorescas enriqueciam a Festa de Momo, Pitobinha era um desses nomes que com sua burrinha chamava a atenção por onde passava. São tantas recordações, lembranças que o tempo não pode apagar. Nos carnavais do passado em gravatá existia um fato sui-genere, o fazendeiro Atenógenes de Oliveira figura da alta sociedade da época fazia questão de abrir o primeiro dia do carnaval de Gravatá dançando uma valsa, era uma maneira irreverente de prestigiar o baile carnavalesco do Centro Desportivo Gravataense, ele pagava a orquestra, mas fazia questão de com estilo bem diferente homenagear com uma valsa símbolo da tradição musical o carnaval da terra que o amava. Era assim os velhos carnavais, quando o mocidade saia a cidade se envolvia no rítimo da sua música, era compromisso marcado, as machinhas enchia de entusiasmo os foliões da época, o frevo embalava a juventude, era diferente dos dias atuais, em que não se houve mais os acordes dos metais de antigamente, onde a boa música deu lugar ao batuque da Bahia e o barulho infernal dos trios elétricos. Mas nem tudo teve fim, para que a velha guarda não esquecesse seu passado restou um pouco de tradição que se expressa ainda na coragem da família de Madalena Medeiros, que com alguns amigos não deixaram morrer o Mocidade em Folia que a cada ano sai nas ruas da cidade mostrando que os velhos carnavais não podem acabar.

domingo, 14 de fevereiro de 2010

VISTA PANORÂMICA DE GRAVATÁ, VISÃO APARTIR DO CRISTO REDENTOR LOCALIZADO NO ALTO DO CRUZEIRO


MEMORIAL DE GRAVATÁ ONDE FUNCIONAVA A ANTIGA CADEIA PÚBLICA


O FATO QUE LIGOU GRAVATÁ A HISTÓRIA DO BRASIL

No dia 18 de fevereiro de 1926, o revolucionário tenente Cleto Câmpelo desembarcava de um trem, na Praça 10, com um grupo de civis por ele aglutinado. A idéia consistia em tomar as cadeias ou presídios e em troca da liberdade aumentar a tropa que, com certeza, daria um golpe na constituinte, mudando o então Presidente da República, Washinton Luiz.
Ao chegar na antiga cadeia de Gravatá, o Tenente Cleto Campelo abriu as celas, convocando os presos para seguirem com ele até o Sertão de Pernambuco.
Alguns tiros vindos da Rua Cleto Campelo tiraram a vida do jovem revolucionário e a revolução foi abortada. Não havendo liderança o golpe acabou melancolicamente, naquela tarde de 18 de fevereiro de 1926.
Um dos depoimentos mais importantes desse fato, foi relatado pelo gravataense José Lamartine e pelo farmacêutico Alfredo Sotero que testemunharam o desaparecimento da maior figura da revolução de 1926.
Fazem exatamente, 81 anos que aconteceu este fato ligando Gravatá a História do Brasil, embora sem comemoração e sem homenagens póstumas.
Quem desejar maiores informações deve recorrer a leitura do livro do historiador Alberto Frederico Lins, que, de maneira brilhante, enfatiza o trágico acontecimento.

Ricardo Carvalho

sábado, 13 de fevereiro de 2010

PERFIL DO JORNALISTA RICARDO CARVALHO

Ricardo Carvalho, nasceu em Gravatá PE no dia 02 de Setembro de 1933, sendo seus pais João Paulino de Carvalho e Severina Fernandina de Carvalho.É casado com Maria Célia Soares de Carvalho com quem tem três filhas: Jaqueline Soares de Carvalho,Leila Soares de Carvalho e Luciana Soares de Carvalho.Estudou no grupo Cleto Campelo e Escola Devaldo Borges.Sua tendência para o jornalismo começou quando ainda era criança ao registrar numa agenda, acontecimentos do dia a dia, inclusive o calendário das festas tradicionais e folclóricas.
Em 1955, fundou com o professor Ivaldo Carvalho a ACMA (Associação Cultural Machado de Assis ) cuja finalidade era incentivar os literatos da cidade,apresentando nas reuniões poesias, crônicas e trabalhos literários diversos.Ricardo Carvalho foi um dos mais assíduos frequentadores da ACMA e entre várias crônicas de sua autoria destaque para o trabalho “ Portinari” e os painéis da ONU. O trabalho em tela provocou polêmica nos meios culturais gravataenses.
Em 1961, foi nomeado para o cargo de bibliotecário da Prefeitura Municipal de Gravatá, pelo então Prefeito João Noberto Regalado, e com o mesmo, juntamente,com Admaldo Assis,José Vilar e Ângelo Monteiro,fundou o jornal “ Tribuna Gravataense”.
Escreveu inúmeras reportagens, crônicas e registros sociais da maior relevância.Entre os jornais e revistas que colaborou cita-se: Tribuna Gravataense,Diário de Pernambuco,Jornal do Commercio,Jornal do Agreste,Vanguarda de Caruaru,Momento Morenense,Timbaúba Jornal,Jornal de Bom Conselho,Jornal da cidade,Jornal de Gravatá,Jornal Correio de Gravatá, A Voz de Pernambuco,Gazeta do Agreste, Rota 232, Folha do Agreste, Jornal de Surubim, Revista Total e Revista Portal do Interior.
Em 1995 e 1997 viajou a Cuba para tratamento de uma Retinose Pigmentar.Mesmo interno na clínica Sien Fuego entrevistou o Embaixador do Brasil em Cuba, pacientes e portadores do mesmo mal e concedeu entrevista ao Jornal “ O Grama “ e equipe da televisão Holandesa.
Participou de dois filmes de longa metragem produzido pelo cineasta Carlos Farias.
È sócio Correspondente do Instituto Histórico e Geográfico da Bahia.
Pretende escrever um livro onde fala de seus 45 anos de vivência na Impressa Gravataense. Carvalho fundou também o Micro museu do som que contém depoimentos de autoridades, políticos, poetas e figuras populares e pitorescas de nossa terra.
Atualmente, com 75 anos de vida e 45 anos de impressa, não se intimidou com uma Retinose que o vem levando a uma cegueira total e sempre dita suas matérias que são divulgadas em jornais e revistas.
Ricardo Carvalho em contatos jornalísticos internacionais sempre divulgando Gravatá e região.
Em Cuba pronunciou uma palestra em um Centro Cultural daquele país e a pedido falou sobre o tema “Agreste Pernambucano”,considerando que os cubanos não possuíam conhecimento profundo sobre o tema.
Resumindo, Ricardo Carvalho é um ícone da Literatura Gravataense.

RICARDO, SUA ESPOSA CÉLIA E SUA PRIMA DO ESPIRITO SANTO